A casa onde nasceu o mais ilustre filho desta cidade, Quintino Cunha, localizada na confluência entre as Ruas Dois de Fevereiro, Felipe Sampaio e Travessa Teixeira Bastos, no Centro, não resistiu à especulação imobiliária. A falta de interesse do poder público em tombá-la como patrimônio público decretou sua destruição. Vendida recentemente, a casa que agora está reduzida a entulhos, a bem pouco tempo atrás era morada do senhor Eldo Rios Lousada (in memoriam). Ali um museu sobre a vida e obra do escritor – e também sobre a história de Itapajé – poderia ter sido concebido, mas nosso patrimônio histórico sempre esteve relegado ao último plano. A história de Quintino não é contada nas escolas de Itapajé e pouco a pouco sua memória e seu legado vão se esvaído. Agora, até mesmo as referências histórico-materiais estão sendo destruídas.
“Um povo sem o conhecimento da sua história, origem e cultura é como uma árvore sem raízes.” ― Marcus Garvey
Fonte: Atitude FM / Mardem Lopes
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